segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Quem será?


Segredos

Um sorriso talvez,
Um gesto, quem sabe
Tímida, não fostes.

Lançaste o sorriso à destreza
do piscar de olhos.
Não arremetestes.

Para a sorte do poeta, desbravaste
o segredo do solo estéril pulsante
Quão saudável o salvamento ao nobre
sorriso

Percebeu-se logo: é infinito.
Galopou o tempo como montado nas luzes
e, como se deslizasse no vácuo perfeito, não houve
trêmulo

Sorriso terreno, desconcertante, envolvente...
Irremediável beleza... mudou a trajetória,
tirou de órbita e arremeteu ao abismo singelo do amor.

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