segunda-feira, 20 de setembro de 2010

As coisas da infância

Será?

De quantas foram as horas
do dia vindouro, de quantas serão?
Mesmo que o conceito não se aplique.

Marcantes estiveram as ranhuras da velhice
O passado, tanto quanto o presente, mancha de
saudade a hora por vir

da rua, da escada, da praça de terra,
da bola – de borracha –
da semente de feijão,
da rosa... ah, Rosa...

olha, não seria uma lágrima,
nem de brincadeira,
homem não chora...
desmancha-se.

Do futuro a saudade dos planos perfeitos
Das cidades construídas à mente
Das mentiras, mesmo de mentirinhas sérias.

O futuro nunca será!

Nenhum comentário:

Postar um comentário