Será?
De quantas foram as horas
do dia vindouro, de quantas serão?
Mesmo que o conceito não se aplique.
Marcantes estiveram as ranhuras da velhice
O passado, tanto quanto o presente, mancha de
saudade a hora por vir
da rua, da escada, da praça de terra,
da bola – de borracha –
da semente de feijão,
da rosa... ah, Rosa...
olha, não seria uma lágrima,
nem de brincadeira,
homem não chora...
desmancha-se.
Do futuro a saudade dos planos perfeitos
Das cidades construídas à mente
Das mentiras, mesmo de mentirinhas sérias.
O futuro nunca será!
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