SEM MENTIRAS
Uma pessoa responsável por uma de nossas crianças chegou à escola como de costume. Dirigi-me a ela e me queixei do comportamento do seu tutelado. Imediatamente, a conversa que era materna, risonha e tranqüila se alterou. O que ouvi foram berros:
– Como que é Jorge Botelho? O que foi que você fez?
À primeira tentativa do menino dialogar com a antiga quase mãe, agora apenas a veia louca, viu-se um tapa estalante sobre a face. Vi-me imóvel. Perplexo com a rapidez da resposta mecânica, sem nenhuma intelectual. E..., sem querer, disse:
– “Compreendo”.
Isso me pesou à consciência.
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